Nesta quarta-feira, a NBC noticiou que agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) e do Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) trabalhariam na partida de abertura de sábado entre o Inter Miami de Lionel Messi e o egípcio Al Ahly, que será disputada em Miami, na Flórida.
A reportagem citou uma publicação do CBP nas redes sociais, já apagada, sugerindo que agentes estariam presentes durante a primeira rodada do torneio.
"Que comecem os jogos! Os primeiros jogos da Copa do Mundo de Clubes da Fifa começam em 14 de junho em Miami", dizia a publicação nas redes sociais.
"O CBP estará preparado e pronto para fornecer segurança durante a primeira rodada de partidas", acrescentou.
Protestos contra as batidas migratórias do presidente Donald Trump se espalharam pelos Estados Unidos nesta quarta-feira, com alguns distúrbios registrados no centro de Los Angeles, na Califórnia, desde o fim da semana ada.
A reportagem da NBC não indicou o papel que os agentes do ICE e CBP desempenhariam na segurança das partidas da Copa de Clubes, nem fez uma estimativa sobre o número de agentes que seriam mobilizados.
Um porta-voz do ICE não respondeu imediatamente a um pedido de comentário feito pela AFP.
Por sua vez, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse não ter preocupações quanto ao impacto de uma possível mobilização do ICE no torneio intercontinental.
"O mais importante para nós é garantir a segurança de todos os torcedores que vierem às partidas. Esta é a nossa prioridade. Esta é a prioridade de todas as autoridades aqui. E queremos que todos que vierem assistir às partidas se divirtam", disse Infantino a repórteres em um evento em Miami.